Para driblar a crise, donos de imóveis estão topando qualquer negócio para fazer desses bens uma fonte de renda. Dados do IBGE mostram que, em 2017, o número de pessoas com rendimentos de locação e arrendamento no Estado do Rio saltou 23% em relação ao ano anterior e passou de 161 mil pessoas para 200 mil.
No estado, o movimento foi ainda mais intenso do que a média geral do país, onde o número de pessoas com este tipo de renda cresceu 7% em 2017, para quatro milhões de pessoas, enquanto o grupo com renda do trabalho caiu 0,3%.
Três fatores explicam o aumento registrado no período na avaliação de representantes do setor imobiliário: com a alta do desemprego e o fechamento das torneiras para novos financiamentos pela Caixa, quem tinha imóvel para vender ficou com o bem encalhado e decidiu alugar para, ao menos, livrar-se dos custos com IPTU e condomínio.
Além disso, no caso do Rio, com orçamento apertado, muitas famílias da Zona Sul alugaram o apartamento próprio e foram morar como inquilinas em bairros onde o custo de vida é mais baixo.
Outro aspecto que contribuiu para a mudança foi o aumento da oferta de quartos e apartamentos em sites de hospedagem, como Airbnb e Booking.com.
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