O preço médio do aluguel em outubro no País seguiu estável em outubro em relação a setembro e continua como o valor mais baixo do ano, mantendo-se em R$ 22,22. No mesmo período do ano passado, o m² do aluguel registrava R$ 23,68. A Capital cearense apresentou o menor preço médio para o m², da ordem de R$ 13,04, em outubro.

As cidades com valores abaixo da média nacional, de acordo com a análise do DMI-Viva Real foram: Florianópolis (R$ 20,83/m²), Porto Alegre (R$ 20,00/m²), Campinas (R$ 18,71/m²), Natal (R$ 17,54/m²), Vitória (R$ 16,84/m²), Belo Horizonte (R$ 16,00/m²), Ribeirão Preto (R$ 15,74/m²), Curitiba (R$ 15,45/m²), Goiânia (R$ 13,64/m²) e Fortaleza (R$ 13,04/m²). O DMI (Dados do Mercado Imobiliário) contempla uma amostra de 30 cidades brasileiras e considera mais de 2 milhões de imóveis usados disponíveis para compra ou aluguel. Em outubro último, em comparação ao mês anterior, 11 das cidades registraram valorização no preço médio do m² para locação.

A estabilidade no valor foi observada em 14 e outras 5 localidades apresentaram desvalorização. No total,16 cidades analisadas estão com o valor do m² para aluguel acima da média nacional (R$ 22,22/m²). São Paulo lidera a lista ao atingir R$ 34,38/m², seguida por Brasília (R$ 30,36/m²), Rio de Janeiro (R$ 30,00/m²), Santos (R$ 29,41/m²) e Recife (R$ 25,00/m²). Salvador (R$ 22,22) ficou na média nacional.

Custo de construir

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou, em outubro, taxa de variação de 0,19%, acima do resultado do mês anterior, de 0,14%. O indicador relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços obteve variação de 0,44%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,37%.

O índice referente à Mão de Obra apresentou deflação (-0,01%). No mês anterior, a taxa de variação foi de -0,04%. O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,17%, em setembro, para 0,08%, em outubro.

Neste grupo, vale destacar a desaceleração de refeição pronta no local de trabalho, cuja taxa passou de 0,47% para -0,17%.