Está pensando em reformar seu banheiro mas não tem ideia do que fazer? Selecionamos sete ambientes transformados que já apareceram no casa.com.br e apresentamos alguns ideias de como tornar este canto de casa mais moderno, sofisticado e agradável.
O poder de um camarim. A arquiteta Cristina Bárbara foi encarregada de reformar este banheiro em São Paulo. “O apartamento comprado estava um pouco deteriorado pela má conservação, então o novo proprietário pediu que fizéssemos uma remodelação total”, conta Cristina. Todos os revestimentos, bastante antigos, foram trocados.
Para transformar aquele banheiro num ambiente mais moderno e confortável, Cristina ampliou o espaço, tomando alguns metros quadrados do quartinho de serviço. Com esse ganho, ela instalou o camarim espelhado. O piso recebeu porcelanato e, para a bancada, a escolha foi o mármore piguês. O novo projeto de iluminação inclui luzes diretas no forro e indiretas no espelho do camarim. A arquiteta indica materiais claros para os banheiros, pois dão sensação de amplitude.
Funcionalidade em primeiro lugar. Apesar de novo, este apartamento em São Paulo não atendia às necessidades dos moradores, que queriam um banheiro mais funcional, com banheira e boxe próximos. Antes eles ficavam em lados opostos. Os revestimentos originais incluíam porcelanato polido no piso e bancada, borda da banheira e rodapés de mármore travertino nacional. A área do boxe também era revestida com porcelanato e as outras paredes receberam pintura brilhante.
Os arquitetos Alessandra Marques e Rodrigo Costa foram responsáveis pela repaginação geral do banheiro. Tudo foi trocado de lugar para deixar o ambiente mais funcional, como os moradores queriam. O espaço do boxe aumentou ao tomar o lugar original da banheira. Com duas duchas e um banco de mármore, a área de banho ficou mais próxima da janela para receber mais ventilação. Para que a banheira ficasse próxima das duchas, ela foi instalada no lugar da bancada. “Indicamos, sempre que possível, essa disposição”, diz Alessandra. As pias foram transferidas para o lado oposto, onde antes ficavam a bacia e o bidê (que foi eliminado).
Novos revestimentos. Este lavabo no Rio de Janeiro passou por uma reforma radical. “Mudamos todos os revestimentos”, conta a arquiteta Paola Ribeiro, do escritório que leva seu nome. Antes apenas uma cerâmica simples e pintura revestiam piso e paredes.
O novo lavabo ganhou muito mais cor com o piso de ladrilho hidráulico e a pintura em tom verde. Lambris de madeira de demolição revestem parte das paredes e, somados à bancada de madeira da pia, tornam a decoração mais aconchegante. A iluminação também mudou. “Adicionamos mais pontos de luz e agora a iluminação é feita com lâmpada dicroica”, explica Paola.
A hora do branco. A ideia da reforma deste banheiro era renovar o ambiente e deixá-lo ao gosto do casal de moradores. A tarefa ficou a cargo dos arquitetos André Leite e Bruna Ximenes, do escritório Ximenes Leite Arquitetura, em São Paulo. Antes, mármore travertino revestia as paredes e granito marrom cobria o piso. O bege se estendia também às louças.
A principal medida foi substituir os tons antigos pelo branco predominante com o detalhe verde bermuda das pastilhas na parede do vaso sanitário. O piso foi revestido com porcelanato 60 x 60 cm e o branco se repetiu na bancada de aglostene e nas louças. Além da troca dos revestimentos, o ambiente passou por uma reforma mais profunda. A banheira foi eliminada para dar lugar à pia com duas cubas de sobrepor. A iluminação também foi toda repensada. “Reorganizamos a distribuição das luzes e criamos pontos de interesse. Iluminamos bem as bancadas e os chuveiros, e marcamos as passagens”, explica André Leite.
Investimento na iluminação. Quando renovou o ambiente dos dois filhos, a arquiteta paulista Alice Martins, sócia de Flávio Butti, ampliou a entrada de luz e elegeu acabamentos descolados. Para ver o jardim, a janela (1,80 x 1,50 m) encontra-se a 60 cm do chão. “Uma cortina de voal cobre a parte inferior e dá privacidade”, explica Alice. Por mais claridade, há dois pendentes no teto, fixados em L, e arandelas sobre os espelhos (peças da Reka). As bancadas, individuais, têm estrutura de ferro, tampo de mármore (Tiga) e cuba de sobrepor (Deca).
Redistribuição das peças. Os dentes que separavam a banheira do boxe e as louças amarelas denunciavam a idade deste banheiro paulistano dos anos 60. Depois de reorganizar o espaço (veja a planta), o arquiteto Diego Revollo uniformizou paredes e piso. “Usar pastilha de porcelana cinza 2 x 2 cm em tudo não limita as áreas e dá amplitude”, justifica. Para reforçar a horizontalidade, a bancada de ipê-champanhe, presa por grapas metálicas, e o gabinete de madeira laqueada (ambos da Marcenaria Inovart) seguem de uma ponta a outra. O vão entre eles (26 cm) tornou o móvel mais leve. “Ali, os donos deixam à vista os itens do dia a dia”, fala Diego. No boxe, o vidro fixado num perfil de inox em U (sotecma) vai do piso ao teto e deixa uma passagem livre de 65 cm.
Bancada renovada. Este banheiro de 6,45 m², assim como todo o apartamento, era novo, mas faltava personalidade. Questão resolvida pelo arquiteto Ricardo Miura e pela designer Carla Yasuda, de São Paulo, que mantiveram o layout e a banheira para baixar custos. A antiga bancada deu lugar a uma peça de Corian Glacier White (Dupont), feita pela Pró Art’s. No vão entre as cubas (Deca), uma tampa se abre (1) e dá acesso aos itens de maquiagem. Fixada com grapas, ela mede 50 x 43 cm – o estojo tem 10 cm de altura. Como não há nada sob a bancada, a dona a usa como penteadeira ou pode acomodar gaveteiros volantes embaixo dela.
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