A tecnologia tem invadido o cotidiano das pessoas e os smartphones são prova disso. O equipamento se tornou item imprescindível no dia a dia da maioria, como um controle universal para diversas ações, inclusive em casa, algo que em breve será tendência e, portanto, os corretores devem estar atentos.
Os celulares e demais aparelhos eletrônicos deverão controlar o funcionamento dos lares, com comandos de apagar e acender luzes, fechar janelas, som ambiente, acompanhar a saúde dos moradores, entre outras situações que, além da praticidade, estão ligadas à sustentabilidade do imóvel.
A expectativa é de que a casa do futuro seja autossuficiente, produzindo sua própria energia, usando a água de forma eficiente, tratando esgoto e reutilizando os resíduos.
E como o corretor está inserido nesse meio? Bom, caberá a ele explicar e valorizar os pontos positivos da tecnologia na rotina dos clientes, evidenciando características de interesse dos compradores. Para isso é preciso se aperfeiçoar para ter o conhecimento e o domínio de tais novidades.“Hoje o tempo vale muito. Homens e mulheres estão altamente comprometidos com afazeres fora da casa.
Portanto, ter a condição de poder programar remotamente, por exemplo, a aspiração do piso ou a sua música preferida tocando depois de um dia exaustivo faz que os sonhos virem realidade”, explica Tiago Munari, sócio-diretor da TKhouse.O correto, diz ele, precisa identificar como é o dia a dia de cada cliente e montar uma apresentação personalizada, mostrando assim as vantagens reais que a automação vai proporcionar.
De acordo com o cientista e pesquisador nos laboratórios de inteligência artificial da Universidade de Stanford (Estados Unidos), Alexandre Alahi, em alguns anos, casas, edifícios, hospitais, estações (de transporte) serão inteligentes. Tudo estará interligado e poderá ajudar na rotina e na segurança das pessoas.“Você pode ter uma casa inteligente que, além de segura, pode acompanhar a saúde dos integrantes.
Será bastante útil para monitoramento de idosos. Sensores poderão detectar quedas, sinais vitais, interações sociais, padrões de sono e, em geral, notar qualquer comportamento anormal para enviar alertas precoces”, aponta Alahi.
O que podemos automatizar?
Atualmente, a Europa e os Estados Unidos dominam o segmento e estão à frente nesse processo de automação residencial, mas o gerente comercial da Iluflex/Home Web, Ricardo Felinto, garante que as pessoas já conseguem ter acesso à tecnologia no Brasil.“A iluminação, ar-condicionado, equipamentos de áudio, vídeo, motores em geral, bombas, portões eletrônicos, persianas ou cortinas motorizadas e controle de TV a cabo, além de integrar a visualização de câmeras, acionar alarmes”.
São muitas as opções e apesar de a maioria das casas não ter sido construída com o conceito de explorar essa tecnologia, ela pode sim ser agregada ao espaço. “Com a tecnologia sem fio de tablets, smartphones e controles remotos, não é necessária praticamente nenhuma estrutura e nem quebrar alvenaria, não há necessidade de instalação e passagem de cabos, tubulações, eletrodutos”.
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